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NEL 2010 IN PORTOGALLO NASCERANNO SOLO 100.000 BAMBINI, DA NOI, IN PROPORZIONE,...

NEL 2010 IN PORTOGALLO NASCERANNO SOLO 100.000 BAMBINI, DA NOI, IN PROPORZIONE, MENO

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Grido di allarme dal Portogallo (per chi conosce il portoghese, in allegato la newsletter dell’associazione portoghese famiglie numerose): nel 2010 nasceranno solo 100.000 bambini!
E in Italia?
Da noi nel 2008 sono nati 512.000 bambini (dato proveniente dal sottosegretario
Giovanardi e della proposta “bonus bebé” di 1000 euro ogni nascita), di cui
72.000 da coppie di migranti.
L’Italia ha una popolazione di circa 60,045
milioni di abitanti, il Portogallo ha 10,627 milioni di abitanti.
Facendo
dunque una rapida proporzione, in Italia dovrebbero nascere 565.000 bambini
per essere come il Portogallo. Invece ne nascono 50.000 in meno; ergo, siamo
messi PEGGIO del Portogallo!

Nunca nasceram tão poucas crianças em Portugal
Comunicado

Foi hoje revelado que, em 2009, nasceram pouco mais de 100.000 bebés em
Portugal (mais precisamente 100.026), novo mínimo absoluto, o que tem
acontecido, com uma frequência surpreendente, nos últimos 6 anos. Com
efeito, nestes últimos 6 anos, apenas em 2008 isso não aconteceu, embora o
número fosse inferior ao obtido em 2006.
Para que o índice sintético de natalidade tivesse o desejado valor de 2,1,
seria necessário nascerem mais 60.000 bebés, ou seja, o défice de natalidade
em 2009 foi “apenas” de 60%!

Como se não bastasse,
O INE continua a fazer projecções surrealistas, assumindo que a taxa de
natalidade vai aumentar(!);
O Governo, nos últimos anos, anunciou pomposamente várias medidas rotuladas
como “incentivos à natalidade”, prontamente denunciadas pela APFN como
totalmente descabidas, como se veio a comprovar;
“Especialistas” (a APFN não consegue perceber de quê) continuam a prestar
declarações falsas de que isto está em linha com o resto da Europa, uma
afirmação sem qualquer fundamento, como qualquer cidadão poderá comprovar
por simples consulta ao site da Eurostat – Portugal é dos raros países
europeus com taxa decrescente, razão pela qual a taxa está a aumentar na
Europa (apesar de Portugal).
Há, ainda, a acrescentar que, conforme estudo revelado em Maio de 2009, a
média das mulheres portuguesas em idade fértil deseja ter 3 filhos
(http://www.apfn.com.pt/Relatorio_APFN_Numero_de_filhos.pdf)!

Isto tudo mostra bem que a baixa taxa de natalidade se deve apenas à
desastrosa e suicida “política de família” (?) praticada pelo poder central
(Governo e Parlamento), que se têm entretido com “causas fracturantes” na
esperança de distrair os portugueses dos verdadeiros problemas que enfrentam
no seu dia-a-dia e que compromentem seriamente a sustentabilidade do país.

Daí o apelo da APFN ao Governo e Parlamento para, à semelhança do que tem
vindo a acontecer num cada vez mais elevado número de autarquias, de todas
as “cores partidárias”, irem ao encontro do pretendido pela maioria do povo
português, o que se faz ouvindo-o, em vez de fazerem de conta que o ouvem
uma vez de quatro em quatro anos, por altura das campanhas eleitorais.

A APFN apela ainda, de novo, a quem de direito, para ser verificado o que se
passa com as projecções de população residente elaboradas pelo INE,
sistematicamente erradas!
Se/quando fizerem uma projecção verosímil, fácil será concluir-se da total
falta de necessidade das gigantescas obras que se anunciam, simplesmente
porque não existirá quem as venha utilizar e, muito menos, pagar.

No ano em que a República faz 100 anos, parece que, em vez de se celebrar,
dever-se-á aproveitar a oportunidade para se reflectir sobre o negro futuro
que se abate sobre nós e os nossos descendentes (a “morte lenta”, conforme
qualificação por organismos internacionais) e a forma de o (ainda) evitar.

18 de Janeiro de 2010

APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

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